Bem vindo ao meu planeta!!!

Vc deve estar se perguntando pq extraterrestre...
Bem... eu me considero um extraterrestre. Isso é multilateral. Quer dizer, gosto de criar coisas que tem varios sentidos. Esse pode ter basicamente dois. 1 - Eu sou estranho. Fato. As pessoas dizem isso e eu concordo. Não sou alguem que faz o que as pessoas esperam. Não nao sou pretensioso a ponto de achar que sou surpreendente haha... sou previsivel! Mas é que... bem... so com o tempo pra saber. 2 - Eu não pretendo morar nesse planeta atual pra semrpe... Vou tirar umas ferias dele em breve. Sou forasteiro aki. Nem tanto na localização geografica, mais no genero de sociedade mesmo.
E sobre o que eu vou escrever aqui?
Um pouco de tudo. tudo mesmo. Mas acho que nao vou conseguir evitar que ele seja 80% religioso (não religião=rótulo, dogma, denominação, mas religião = re-ligação). Enfim. Bem vindo ao meu territorio virtual. Estranho e insólito, mas verdadeiro. A proposito, as vezes esqueço q tenho blog sabe? haha
Até!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Top 10 de Álbuns em 2011

Depois de muito ouvir musica durante esse ano de 2011, quase não ouvi lançamentos, mas foi o suficiente para montar um top10 dos álbuns que ouvi. Não está nesta lista um álbum que está para sair esse ano mas tenho certeza que estaria entre os primeiros, pois já conheco parte do repertório, que é o álbum O Amor da vocal band de Belo Horizonte, o VocalPlay, que tem um nível fora de série. Mas aí vai a lista e um pouco de cada álbum. Menção honrosa para o especial de natal do tobyMac, Christmas in DiverseCity

1 - Until we Have Faces (Red)

Fiquei na dúvida entre este e o 2o lugar para o topo, mas escolhi o Until We Have Faces não por conta da musicalidade apenas, mas também por todo o conceito que envolve o álbum. O terceiro álbum da banda cristã de alternative metal Red é um original dentro do estilo. Desde o álbum anterior, o Innocence & Instinct, eles demonstram uma maturidade rara em bandas relativamente novas, utilizando seu metal alternativo pesado casado com efeitos eletronicos e orquestrações e os vocais agressivos. O álbum em questão teve como inspiração o livro do autor cristão CS Lewis (que chama-se 'Till We Have Faces) e o tema é a busca de uma identidade dentro de um mundo que tenta de qualquer maneira nos colocar dentro de um sistema falho e escravizante, conceito criativamente abordado no clipe da banda Feed the Machine, que é um dos melhores do ano na minha opinião. Apresentando uma filosofia de vida contraria a esse mundo onde a resposta se encontra na morte para o eu e o encontro com alguém maior do que nós, o Red desenha uma sequencia musical criativa e bem feita que te leva a refletir nas escolhas que fazemos.

2 - As the World Bleeds (Theocracy)

Eis um álbum musicalmente melhor do que o anterior, e com letras impecáveis. A banda americana de progressive-power metal americana Theocracy não faz questão nenhuma de ser sutil com o cristianismo em suas letras, e nos presenteou com uma obra prima do metal melódico em geral. O album ja te introduz com a faixa I Am, que fala sobre a natureza de Deus e passeia por arranjos musicais complexos e ate bem técnicos, mas cheios de feelings e brincadeiras muito bem feitas com o vocal do Matt Smith. Considero o melhor dos albuns da banda lançado até agora. Destaque para as faixas I Am, Nailed, The Gift of Music (a minha preferida), 30 pieces of silver e mais um monte.

3 - Imaginaerum (Nightwish)

Já me cansei de falar sobre esse álbum. O Tuomas retorna nessa mistura de trilha sonora com heavy metal sinfonico de uma maneira grandiosa e bem trabalhada, com um album tematico repleto de significados, feelings diferentes em todas as musicas, explorando genialmente os vocais da Anette e do Marco e emendando as musicas de forma que você ouve o album e mesmo sem entender o que as letras dizem, sabe que estão lhe contando uma história.

4 - Impossível Dizer (Alessandra Samadello)

O álbum "Impossível dizer" é a confirmação do quão longe foi Alessandra Samadello. Sempre inovando e explorando territórios desconhecidos para a música cristã nacional, ela sempre causou algum tipo de rebuliço. A ousadia da dona de tão linda voz e um talento inigualável na cena nacional já começa na capa. O projeto gráfico já avisa que teremos algo bem diferente do que estamos acostumados a ouvir. E para os desavisados que resolverem criticar, na capa já tem uma mensagem quase subliminar que já explica o conceito do projeto visual. "O SENHOR NÂO VÊ COMO VÊ O HOMEM, POIS O HOMEM VÊ O QUE ESTÁ DIANTE DOS OLHOS, PORÉM O SENHOR OLHA PARA O CORAÇÃO." (I Samuel 16:7). Musicalmente, o album é originalissimo, e com uma produção de dar inveja em muitos artistas mainstream. No fim das contas não vale a pena julgar o álbum por tudo o que eu disse sem ouvir antes. Afinal, é "Impossível Dizer"... Só ouvindo mesmo!

5 - With Shivering Hearts We Wait (Blindside)

O Blindside me surpreendeu desde a primeira vez que ouvi a banda. Eu tinha um pouco de preconceito por conta do rótulo de post-hardcore que a banda sueca carrega com propriedade. Mas eles vão além desse rótulo e conseguem passar feelings e colocar arranjos nas suas letras de uma forma que, assim como o Nightwish e o Red citados acima, fica dificil classificá-los a um estilo musical. O With Shivering Hearts Wait é um belíssimo album onde eles colocam toda a sua criatividade tanto em letra quanto em musica adicionando elementos familiares ou surpreendentes nas faixas. Simplesmente cativante e genial.

6 - Daniela Araújo

Outra lady do gospel nacional. Ela não é tão experiente ou reconhecida no meio quanto a já citada Alessandra Samadello, mas com certeza merece destaque. Seu álbum solo de estreia é uma obra prima no gospel nacional. Utilizando-se de recursos musicais geniais e arranjos originalíssimos, ou os vocais inusitados em musicas como Volta e Todo Louvor, uma musica que se encaixa perfeitamente nas letras que coloca, Daniela nos presenteia com um banquete de boa musica, boa letra e uma boa dose de reflexões.

7 - Eye of the Storm (Divinefire)

A banda de symphonic power metal sueca Divinefire me conquistou com seu álbum Hero, ainda numa época onde viviam a sombra de ser uma versão da banda Narnia com teclados. Depois disso eles passearam por albuns que nao me conquistaram pelo vocal "gritado" demais para o estilo, a despeito de um instrumental muito bom. O Lançamento de 2011 nos oferece um mix de power, symphonic e folk metal com arranjos diferentes do que ja tinham feito e uma combinação inteligente dos vocais limpos do Christian e dos agressivos de German Pascual (respectivamente o ex e o atual vocalista da banda Narnia). Destaque para as faixas Never Surrender, To Love and Forgive e Masters and Slaves.

8 - Vocal Play (Naturally 7)

O N7 é uma das melhores vocal bands a capela do mundo. Acho que não preciso dizer muito. Se você ouvir o album com a consciencia que você ali só tem vozes, você vai entender que eles são geniais.

9 - Evanescence (Evanescence)

Depois de anos sem lançar nada, a banda de new/alternative metal mais famosa do mundo nos brindou com um retorno mais agressivo, mais pesado do que os trabalhos anteriores e, apesar de ainda ser o evanescence de sempre musicalmente, você sente que algo mudou. Ainda é uma banda comercial e ate simples demais. Mas com certeza fez um otimo trabalho com musicas cativantes e que grudam na cabeça.

10 - The Battle of God (HB)

Depois de lançar versoes em ingles de quase todos os seus albuns, ainda faltava o primeiro album da banda de metal sinfonico mais expoente da cena cristã. O album não era dos melhores, e esse também nao supera os 4 ultimos albuns da banda, mas com certeza merece estar aqui pela faixa titulo do CD, pela faixa sem nome, pela belissima balada Hallelujah e pelo single Time of Silence. Isso é claro sem esquecer dos registros TOTALMENTE novos do vocal da Johanna e que ela faz perfeitamente ao vivo.