Bem vindo ao meu planeta!!!

Vc deve estar se perguntando pq extraterrestre...
Bem... eu me considero um extraterrestre. Isso é multilateral. Quer dizer, gosto de criar coisas que tem varios sentidos. Esse pode ter basicamente dois. 1 - Eu sou estranho. Fato. As pessoas dizem isso e eu concordo. Não sou alguem que faz o que as pessoas esperam. Não nao sou pretensioso a ponto de achar que sou surpreendente haha... sou previsivel! Mas é que... bem... so com o tempo pra saber. 2 - Eu não pretendo morar nesse planeta atual pra semrpe... Vou tirar umas ferias dele em breve. Sou forasteiro aki. Nem tanto na localização geografica, mais no genero de sociedade mesmo.
E sobre o que eu vou escrever aqui?
Um pouco de tudo. tudo mesmo. Mas acho que nao vou conseguir evitar que ele seja 80% religioso (não religião=rótulo, dogma, denominação, mas religião = re-ligação). Enfim. Bem vindo ao meu territorio virtual. Estranho e insólito, mas verdadeiro. A proposito, as vezes esqueço q tenho blog sabe? haha
Até!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

De 2000 Inove para 2000 Idéias.


Vamos chegando ao fim de um ano, começando outro e entramos num conflito interno entre saudades e esperanças. Saudades dos momentos bons que nós passamos, tristes por que não voltarão mais. Esperanças de que tudo seja melhor do que foi no ano que finda, e que as experiências ruins sirvam de lição e não se repitam.

Sentir falta do passado aconchegante, e medo do futuro desconhecido.

Mas acho que todos nós, independentemente de crenças e tradições, esperamos um novo ano não só cronológico, mas também um novo começo, ou mesmo apenas uma melhoria do que foi. Tudo o que desejamos é mais felicidade, mais sucesso, mais ‘tudo de bom’.

No início do ano 2009, circulava uma propaganda na TV que tinha como slogan “2000 Inove”, foi uma das propagandas de novo ano mais criativas que já vi. Um apelo à inovação. Infelizmente, não poderá ser usada novamente com uma bela dicção até o próximo milênio (3009).

Isso me deixa um pouco triste, idéias ótimas que só podem ser usadas por um curto período de tempo.

Mas isso não é o fim. Sempre há uma nova chance, um novo começo. E no que se trata de virada do ano criativa, somos seres que temos uma capacidade de imaginação incrível.
Por isso, não fique triste por que o ano da inovação passou e no final de tudo não foi tão inovador assim para todos, estamos entrando em 2010, que pode ser um ano cheio de idéias, sonhos realizados, projetos executados e pessoas novas.

Não estamos deixando de inovar, apenas estamos com novas idéias.

É por isso que digo pra você neste momento:

Tudo de Bom, felicidades, sucesso, e bênçãos de Deus incríveis pra você!

Um feliz 2000 Idéias!

Conceitos.

Certa vez li uma história interessante a respeito de um professor debochado que estava tirando sarro com a cara de um aluno que acreditava em D-s. Ele perguntou ao aluno:

- Deus criou tudo?

Ao que o aluno respondeu ‘sim’, ele retrucou:

-Pois bem, então Ele criou o mal! Por que o mal existe e está aí!

O aluno não soube o que responder. Então outro aluno levantou a mão:

-Permita-me fazer-lhe uma pergunta, professor. O frio existe?

-É claro que existe! Nós sentimos o frio!

-Tecnicamente o frio não existe, não tem uma definição própria. Ele nada mais é do que ausência de calor. Onde não há calor, há frio. Onde há calor, não há frio. Agora, outra pergunta, a escuridão existe?

-Logicamente, nós podemos vê-la, não podemos?

- Mais uma vez, resposta errada, professor. A escuridão não existe, ela é nada menos do que ausência de luz. Onde há luz não há escuridão. Escuridão não é escuridão por si mesma, é apenas a falta da luz. E agora, o mal existe?

-Claro! O mal existe. Você conseguiu me convencer sobre o frio e a escuridão, mas o mal está aí, vemos guerras, crimes brutais e frieza por parte de todos. O mal é mal, é quase tangível.

O aluno balançou a cabeça.

-Mais uma vez sua resposta está errada, professor. O mal só existe onde Deus não está, onde as pessoas não o querem. Portanto, assim como frio é ausência de calor, e escuridão é ausência de luz, o mal é simplesmente a ausência de Deus.

Hoje de manhã eu estava pensando a respeito disso. O mal é a ausência de Deus. Lembrei-me também de uma música do Leonardo Gonçalves, que fala que “Um Dia” tudo será diferente, tudo será melhor. E num trecho da música fala: “Um dia sei que vou abrir os meus olhos num lugar onde tudo é perfeita luz, e onde conceitos como ‘sombra’ e ‘escuridão’, serão memórias de um passado sem comunhão (...) vou enxergar que não é luz que causa sombras, mas os obstáculos que já não mais haverá...”
Você já pensou como seria o mundo se todos nós deixássemos Deus chegar a todos os lugares, mesmo nas mínimas frestas do nosso ser? Se deixássemos Ele nos iluminar?
Infelizmente, nem todos desejam isso, nem todos querem deixar-se iluminar, preferem a si mesmos e a morte certa, a deixarem o orgulho de lado e deixarem a luz entrar.
Em contraponto, um dia, eu tenho essa esperança, e Jesus me assegurou essa promessa (eis aí alguém que definitivamente não é político). O dia em que não haverá mais escuridão, e a luz será rainha absoluta e o mal será extirpado do Universo, pois só haverá lugar para Deus, a Luz, e o Bem.

Pé de Uva

Nós somos todos galhos de um pé de uva. Jesus é o Pé de Uva. Se nós rendemos belos cachos de uva, o Agricultor, nosso Pai, nos cultiva e cuida bem de nós para que sempre produzamos novos cachos. Mas se algum galho não produz, esse é arrancado e jogado fora. Mas se você, o galho, permanece ligadão no Pé de Uva, e sempre atento às suas mensagens, você será um galho fértil. (João 15: 1-5)

P.S.: Conceito importantíssimo no cristianismo real, tava lendo hoje na minha lição de escola sabatina a respeito. Jesus é o centro de tudo, e mesmo que sejamos nós que tenhamos que produzir os frutos, ‘sem Ele, nada podemos fazer’!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Portas da Rua

Do final do século passado para os dias de hoje, a audiência das séries policiais tomou o lugar das de comédia na TV, os filmes violentos tem bilheterias cada vez maiores, games como Counter Strike ou GTA tornaram o Super Mario obsoleto. As pessoas gostam mais dos vilões e os heróis viraram antiheróis. Os noticiários estão cada vez mais sanguinolentos e cheios de corrupção e a sociedade se acostumou. Os protestos ardentes contra a violência e corrupção se foram e tudo o que se vê é um estado de conformidade anestésica. Vivemos num mundo onde fronteiras nacionais e culturais são quase imperceptíveis devido aos avanços vertiginosos da globalização e da tecnologia. Se tornar corrupto é muito fácil. A mídia proporciona isso. As pessoas só saem de casa para protestar quando algo as atinge profunda e intimamente. Mas as outras pessoas e o governo fecham as portas e as janelas quando as vítimas deste mundo perturbado saem às ruas. Portanto, a maior parte do problema não se concentra nos noticiários e instituições. O problema está concentrado dentro de casa, onde a maioria esmagadora se concentra em lamentar e apontar o que se passa lá fora, ao invés de sair e limpar a bagunça. Isso é um fato que não pode ser comprovado por documentos ou reportagens, por que a ninguém admite sua inércia, ninguém age nem para fazer valer o tão pregado clichê “Faça sua parte”. Os olhos da nação já estão calejados e insensíveis a tal ponto que ninguém se manifesta mais pela corrupção no Planalto ou assassinatos no Leblon. Ética e cidadania se perderam nesse mar de inversão de valores. Solicitaram-me que apresentasse uma proposta de ação social que melhore toda essa situação. O problema é que eu estou dentro de casa com as portas trancadas e apontando a rua. Como os outros. Mas agora eu proponho a mim mesmo e a todos um desafio ousado: abramos as portas e as janelas, saiamos com tudo o que temos e, como outrora, movimentemos novamente as veias do protesto e da inconformidade. Já passou da hora.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Praça. (Quarta-Feira, 02 de Dezembro de 2009)


O Sol levemente escaldante some de vista por trás das nuvens escuras. Belo Horizonte. Eu estou sentado no banco de uma praça úmida pela chuva recente, em frente a uma igreja que fica no meio dela. É um moderno e bonito santuário católico. Eu termino o desenho e olho para cima e ao meu redor, ao som dos Beatles em meu mp4.

Vejo dois casais se beijando. Uma senhora de idade senta para descansar por alguns minutos. Eu a incluo no meu desenho um tanto rascunhado.

Vejo pessoas de todo tipo. No playground algumas crianças brincam. Estão matando aula de uma escola próxima. Lamento não ter levado a câmera. Teria capturado momentos únicos.

Um pequeno pombo negro passa na minha frente, tranqüilo e sereno em sua jornada.

Vejo pessoas indiferentes. A maioria delas alheia à beleza que as cerca. Talvez por que já estão acostumadas. Ou talvez por que não têm tempo para apreciar a beleza.

Tempo.

O tempo, esse valor, talvez o mais relativo de todos os valores. Passa às vezes tão lentamente. Outras vezes ele passa tão rápido que nem sequer percebemos.

Lugar.

A diferença entre o lugar e o tempo é que o lugar é absoluto. Talvez as perspectivas sejam diferentes, mas o lugar é o mesmo. Minas Gerais tem vários lugares bonitos como este, e outros ainda mais belos.

Mas os lugares, por mais belos que sejam, são apenas lugares vazios sem pessoas.

E o tempo, ah, o tempo não passa de um valor desvalorizado sem as pessoas.

Eu imagino o que cada olho que passa por aqui já viu. O que cada ruga, ou falta dela, indica. Percebo que eu posso não saber, mas talvez aquela pessoa desconhecida que passa apressada com o guarda chuva na mão esteja mais ligada à minha vida do que eu posso imaginar.

Existem estudos científicos que dizem que todos os seres vivos estão conectados por uma rede de energia que ultrapassa o espaço e até mesmo o tempo.

Os religiosos concordam.

A Teoria do Caos concorda também.

Mas nós não percebemos. Não conseguimos enxergar.

As gotas começam a cair pouco a pouco até a chuva se tornar incômoda para quem não quer se molhar.

As pessoas que passam abrem seus guarda-chuvas e sombrinhas. Preocupadas. Indiferentes. Tranquilas. Sofredoras. Felizes.

Não sei.

O que eu sei é que de repente me ocorreu que tem que haver algo. As pessoas não podem simplesmente serem selecionadas ao acaso e colocadas onde estão. Tem que haver o tempo. O lugar. E a conexão entre tudo.

Então, enquanto os Beatles imaginam e cantam que a vida continua e que ao através do universo, nada pode mudar o seu mundo, minha mente repete para mim:

Os lugares, por mais belos que sejam, são apenas lugares vazios sem pessoas.

O tempo não passa de um valor desvalorizado sem as pessoas.

E as pessoas não passam de bonecos de barro sem D-s.

Praça Carlos Chagas, BH, 02-12-09

PS.: O desenho foi meio que só um rascunho... mas postei aqui mesmo... depois terminarei.