Bem vindo ao meu planeta!!!

Vc deve estar se perguntando pq extraterrestre...
Bem... eu me considero um extraterrestre. Isso é multilateral. Quer dizer, gosto de criar coisas que tem varios sentidos. Esse pode ter basicamente dois. 1 - Eu sou estranho. Fato. As pessoas dizem isso e eu concordo. Não sou alguem que faz o que as pessoas esperam. Não nao sou pretensioso a ponto de achar que sou surpreendente haha... sou previsivel! Mas é que... bem... so com o tempo pra saber. 2 - Eu não pretendo morar nesse planeta atual pra semrpe... Vou tirar umas ferias dele em breve. Sou forasteiro aki. Nem tanto na localização geografica, mais no genero de sociedade mesmo.
E sobre o que eu vou escrever aqui?
Um pouco de tudo. tudo mesmo. Mas acho que nao vou conseguir evitar que ele seja 80% religioso (não religião=rótulo, dogma, denominação, mas religião = re-ligação). Enfim. Bem vindo ao meu territorio virtual. Estranho e insólito, mas verdadeiro. A proposito, as vezes esqueço q tenho blog sabe? haha
Até!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Paradoxo Ambulante

Eu sou uma figura inconstante,
Um paradoxo ambulante,
Um ser pensante,
Porém maçante,
Talvez inteligente,
Talvez inconveniente,
Mas que procura estar sempre presente

E neste mundo inquietante,
O que se torna confortante,
é o imenso presente da amizade constante

(Agradecimentos, dedicações e créditos ao mano Cazé, pela inspiração)

sábado, 6 de novembro de 2010

He is The Rock

Jesus é o Rock da nossa salvação.
O que Jesus sofreu para nos salvar foi Heavy... Ele passou por coisas Punk e seu sofrimento foi Hard.
Ele MORREU para que eu me tornasse Indie, para que a eu tivesse Alternative, para me livrar doDoom.
Ele mudou a cadência da própria canção, para que a MINHA canção se tornasse mais Melodic, mais Symphonic.
Jesus, sendo Deus, se tornou homem para que o homem deixasse de ser Trash.
Jesus deu a sua vida para nos livrar do Death e nos limpar do nosso pecado meio Grunge.
E ele fez isso por TODOS... White e Black, e mesmo os Emocore...
E como nós retribuímos? Tentamos compactar a magnitude desse Experimental, Inspirational grandioso num simples produto comerciável, produzido e vendido em escala Industrial.
Esquecemos muitas vezes que o que ele passou foi de uma escuridão Gothic, Dark, e ainda assim conseguiu superar e cumprir sua missão.
O que me impressiona é que o que ele disse e fez é de uma qualidade Folk incrível, e consegue ser ao mesmo tempo Classic e New.
O amor dele foi grandioso, mesmo sendo Pop, ele era de uma humildade tremenda. E mesmo sendo suave como o Piano, conseguia ser Power e grandioso como o Epic.
A partir do momento que começamos a aceitar essa música de salvação na nossa vida, nosso crescimento e amadurecimento se torna Progressive.
E no nosso mundo Post-Hardcore, se dirigirmos nosso Worship pra Ele, nossa vida vai se tornar uma musica que faça sentido, um sentido maravilhoso e incrível que vai estourar nas caixas de som, espalhando para o mundo que deixou de ser Underground para ser um Hit de qualidade...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Song for Krica

I - Partida

Houve um tempo ameno

Em um distante reino

Reinando contra o mal

Uma princesa em um pedestal

Até que num dia cinzento

Com palavras no vento

Os monstros vieram

E a princesa atacaram

Ela triste ficou

O seu trono deixou

Mas seu reino sentiu

E o amaranto murchou


Com lamento choraram

E com força clamaram:

“Seu reinado é imortal,

Volte ao seu pedestal.”


Oh, Princesa da Noite

Sem seu reinado, sentimos a morte

Antes que vejamos o final

Retorne ao seu pedestal.


II - Retorno


O pedestal vazio pulsava

No coração da Princesa da Noite

A saudade embalava

O sono anterior à morte


Quando a saudade bateu

E da canção se lembrou

Para o palácio correu

Para o pedestal retornou


Oh, Princesa da Noite

Sem seu reinado sentimos a morte

Mas antes que tivéssemos visto o final

Retornastes ao seu pedestal


A alegria reina novamente

No reino dos desejos noturnos

Todos cantam alegremente

Espantando o silêncio soturno

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um País Perfeito

estava nos meus devaneios com uma amiga aqui e cheguei à conclusão que
o país adequado pra mim aqui nesse velho e cansado planeta, seria o país que me proporcionasse uma educação musical impecável, muito metal melódico e sinfonico, que tivesse a excelencia do rock alternativo britânico e norte-americano, o mercado de cinema dos EUA e a paixão pelo cinema como ARTE da europa, as séries americanas e britanicas, a primavera holandesa, o inverno escandinavo, o romantismo parisiense (junto com as obras de arte), a tecnologia japonesa, a diversidade etnica brasileira, os castelos medievais e as construções modernas da malásia e de dubai, e por aí vai...
ahh algumas ruas escuras e enevoadas de Londres tbm são indispensáveis

mas o país perfeito mesmo pra mim e pra qualquer ser humano, é qualquer lugar onde estejamos o tempo todo de mãos dadas com o salvador... Esse país pode ser aqui na Terra mesmo, mas só será perfeito quando Jesus vier me pegar e me levar pela mão para umas férias e depois me levar para uma Nova Terra, onde a dor não mais existirá...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

em desenvolvimento

Jônathas diz:
*a felicidade é de dentro pra fora, mas só funciona quando vc abre a porta pra ela e deixa que ela reflita nas outras pessoas e volte pra vc
quel diz:
*e se a maçanete emperra
*??
*como faz?!l0/
*feliz sabado
*xDDD
Jônathas diz:
*arromba ou pula a janela querida
*praticidade [é o que há
*ahuahuah
*feliz sabado *.*
quel diz:
*e se nao houver janelas
*D:
*hausuashuas
Jônathas diz:
*sempre há janelas
*só que a gente esquece tanto de abri-las que elas ficam empoeiradas e precisam de uma limpeza pra gente enxergar

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Distorção

Muita gente não acredita na Bíblia, ou distorce o que ela diz por que tem uma visão limitada dela, e influenciada pelas próprias idéias e idéias dos outros.

Li certa vez, numa resenha a respeito de um documentário recomendadíssimo (Janela da Alma, de Walter Carvalho), que não se pode esquecer que quanto mais se aproxima a imagem, mais distorcida ela fica.

A mensagem presente na Bíblia é assim... Muita gente se concentra em apenas alguns assuntos, e acaba criando teorias pra eles que são contra o que o resto da Bíblia diz a respeito do assunto. Por isso há fusões de crenças a respeito de assuntos polêmicos, como criação e evolução, as leis divinas, vida após a morte, trindade, etc.

Não adianta ler um texto apenas ou alguns versos e sair dizendo que isso ou aquilo é certo ou errado.

A Bíblia foi feita para se ter uma visão panorâmica sobre ela, livre de preconceitos e um estudo guiado totalmente pelo Espírito Santo.

É justamente por falta dessa visão ampliada e minuciosa da Bíblia que temos tantas religiões e contra-religiões.

É hora de ajustar as lentes da nossa câmera.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Perdido no Gelo

Meu coração está frio.
Eu tenho andado muito distante de Papai.
Tipo, o Spirit é como uma fogueira que aquece nosso coração com o amor de D-s no meio do deserto gelado do mundo. E eu ando afastado dessa fogueira. Não sei como isso começou acontecer, mas a gente nunca percebe quando começa. É um processo quase imperceptível, e quando percebemos, já estamos tão distantes e congelados que não vemos mais a fogueira, e mesmo se víssemos não adiantaria muito por que não conseguimos sair do lugar.
Chega um ponto onde você nem sente mais frio. É indiferente a tudo.
Está morto. Morto, congelado. Então nos tornamos zumbis que perambulam pela neve sem rumo em busca de carne. Apenas carne, por que o Espírito não faz mais parte da nossa natureza.
E Deus corre atrás de nós para nos resgatar. Mas estamos tão ‘bitolados’ que quando o sentimos tentando nos salvar, corremos dele, e vamos cada vez mais longe.
Eu estou me sentindo como um zumbi agora. Parece não haver mais esperança para o meu estado, e o pior é que eu tenho consciência disso. Não que eu tenha cometido erros escandalosos ou coisas diretamente ofensivas a Deus. Se bem que eu acho que ofender diretamente uma pessoa, por exemplo, não dói tanto nela quanto ignorá-la enquanto ela nos ama.
E mesmo que D-s não precise de nós, dói no coração dele quando o rejeitamos, por que ele nos ama, e fica profundamente triste, afinal, ele sabe que se nos afastamos da fogueira de amor dele, nós morremos na neve.
Dói também no coração e nas mãos de Jesus. Por que é como se estivéssemos novamente pregando aqueles cravos nas palmas das mãos dele.
Estou escrevendo esse texto aqui por que talvez seja a única maneira de manter viva essa chama dentro de mim que está quase se apagando.
Eu tento agarrar essa faísca que ainda se encontra aqui, mas não consigo alcançá-la. O frio é demais e está congelando as minhas mãos. Só Jesus pode reacender a chama em mim, e ainda assim eu continuo correndo pra longe dele.
Mas eu estou tão cansado de correr.
A lógica seria parar não é? E deixar-me ser ajudado. Mas eu sou tão orgulhoso e egoísta que insisto em tentar correr com meu próprio sangue, mas nunca conseguirei por que ele está congelando. Só o sangue de Jesus pode me fazer andar novamente.
Contra minha própria vontade, me prostro de joelhos nessa neve suja de sangue e espero.
Minhas pernas se levantam quase involuntariamente para continuar correndo.
E com o último fio de voz que tenho, eu tento gritar para meu salvador: ‘Me derrube! Me segura! Me abraça! Me perdoa! Por favor, eu não quero, mas eu preciso de ti!’
Meus ouvidos estão gelados demais para ouvir e ouço bem distante de mim uma voz que diz:
‘Não posso fazer isso sem que você sinta de verdade e tenha uma real vontade de que eu reacenda a chama.’
Minha mente luta contra minha boca, que se abre debilmente tentando dizer: ‘Eu não quero, mas eu preciso tanto!’
No meio do gelo, lagrimas quentes rolam de meus olhos e eu me sinto extremamente envergonhado quando ouço o sussurro no meu ouvido: ‘Eu te amo, nunca vou te abandonar. Apenas abra os olhos’
Eu ainda não me entrego totalmente. Mas algo bem lá dentro do meu peito começa a ficar mais forte. E mesmo que eu ainda esteja moribundo, quase morrendo, as duas batidas rápidas no meu coração me dizem que ainda há uma esperança.
Eu quero te amar, Papai...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Nightwish

O fantasma da ópera canta na escuridão

A beleza da fera em uma canção

O poeta e o pendulo se fazem ouvir:

Anjos são os primeiros a cair


Dentro do escuro baú dos desejos

Eva chora os seus gracejos

Um sol adormecido no coração

Compõe a sinfonia da destruição


Sete dias, os lobos chegariam logo

Leve cadência do seu ultimo fôlego

Queria ter um anjo, ter espelhos

Enquanto seus lábios ainda estão vermelhos


Chega o fim de toda esperança

Voltar o tempo, abençoar a criança

Seja sobre as colinas e além

Seu nome será sempre ninguém


Mortos para o mundo lá fora

O Mestre dos desejos os leva embora

Cansados desse planeta infernal

Veem os campos do paraíso afinal


Em seus jardins mortos, seu menino perdido

Sempre sonhe encontrar o amaranto escondido

Solitários na ilha, com um trovador soturno

Só podiam cantar seu eterno desejo noturno

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Um Tour pelo Maravilhoso Musiké

Houve um tempo e um planeta onde a música era a essência e o DNA de seus habitantes, onde tudo era feito de harmonia, melodia e ritmo. Viviam ainda as notas musicais, transitando nos quatro rios entre as cinco estradas estreitas do Norte e do Sul, que ao todo eram 10, separadas pelo oceano. Viviam em compassos e populações determinadas por frações de tempo, dominados ao norte pela bela e vaidosa Clave de Sol e ao Sul pela curva e grave Clave de Fá. A soberana Clave de Dó jazia sob um mausoléu do esquecimento e nada observava a não ser a submersão oceânicas de suas filhas, os dós, com o coração cortado pela perca da mãe.

Enquanto os rés remavam para trás à beira do mar, vigiados pelos mis que por sua vez corriam atrás dos fás, grandes adeptos dos sóis, que por sua vez andavam no mesmo patamar da bela Clave de Sol e eram vizinhos dos lás, amigos dos sis, que por sua vez conheciam a nova e insensível geração de dós agudos.

Mas os dós do oceano, de coração partido, volta e meia avistavam os tristes dós e sis que remavam à beira da praia do Sul e mandavam notícias aos lás que por sua vez transmitiam aos sóis que nadavam no rio mais próximo ao mar.

Os fás logo ao lado andavam altivos por serem os mais próximos da Clave. E logo depois vinham os mis, os rés e finalmente os dós insensíveis e graves.

Mas ao contrário do que pensam os leigos a respeito desse estranho mundo, as 7 raças de notas se revezavam infinitamente em estradas estreitas e espaços invisíveis a olhos não purificados pela sabedoria musical que compunha aquele reino.

Tudo fluía em direções certas e harmônicas entre todas as espécies e idades. As poucas, experientes, longas e achatadas breves sorriam terna e demoradamente para suas filhas mínimas e suas netas semínimas, harmonizavam-se com as colcheias e as filhas destas, as semicolcheias, que se dividiam em fusas e semifusas.

Quando algumas delas precisavam subir seus semitons, chamavam os eficientes sustenidos, e quando precisavam descer, as bemóis vinham em seu socorro.

Quando queriam se casar ou aumentarem seu valor, as notas compravam suas ligaduras, pontos de aumento ou as interessantes e volúveis fermatas. As notas mais ricas e vaidosas se ornamentavam com apoggiaturas, acciaccaturas, mordentes, grupetos e trinados para as grandes festas.

Os períodos do ano comandavam o andamento do trabalho das notas, que corriam em allegros e vivaces, enquanto as crianças transitavam até mesmo em prestíssimo e brincavam de pique em staccato. Quando se cansavam, os larghetos, largos, lentos e graves, vinham em seu auxílio, e aos finais de semana passeavam com Andantes e Moderatos.

Uniam-se em Acordes harmoniosos e produziam belos negócios musicais, enquanto dançavam sobre teclas transitando entre moltos, fortíssimos e pianíssimos, passando por mezzos impactantes.

Continuavam em sua melodia perpétua, em partituras harmoniosas, tristes ou alegres, regendo o clima de sua dimensão, clássico, folk, soul ou rock, elas se davam as mãos ou dançavam sozinhas eternamente por um espaço rítmico.

E mesmo quando as pausas chegavam e podia-se ouvir ao longe o silêncio inspirador, era só para preparar a retomada gloriosa da música.

sábado, 24 de abril de 2010

Milagres.

Hoje eu estou meio teimoso.
Mas eu resolvi contar algo que eu nunca havia contado antes em nenhum dos meus blogs não sei por qual motivo. Porém eu senti que não posso mais guardar isso pra mim.
Antes de narrar o fato eu gostaria de esclarecer que esse episodio que aconteceu comigo é uma das razões pelas quais eu coloco Deus acima de qualquer coisa.
Devo minha vida a ele, e não falo só da morte de Jesus na cruz. Falo da minha vida comum aqui.
Esse fato que me faz colocar a fé muito acima da ciência, e Deus muito acima dos seres humanos. Por que o que eu vou contar agora é difícil de acreditar. Desafia completamente todas as leis científicas. Portanto, não ligo se não acreditarem.

Eu devia ter uns 4 ou 5 anos.
Na casa da minha avó é construida em uma espécie de elevação que se ergue a uns 4 ou 5 metros de altura do nivel da rua. É uma altura considerável.
Na época não haviam muros e era muito perigoso por que não havia proteção nenhuma do terraço para o chão de pedras lá embaixo. O único obstáculo que havia era uma espécie de degrau com cerca de 2 cm de altura.
No dia fatídico eu estava desobedecendo as ordens da minha mãe de não correr na beirada do 'precipicio'. Eu estava brincando perigosamente de correr até a beirada e frear alguns centimetros antes da provável queda.
E eu estava fazendo isso inúmeras vezes.
Minha mãe estava no fundo, não me lembro de tudo, mas lembro que ela estava num lugar de onde dava para me enxergar. Mas não era perto o suficiente caso eu caísse.
E o que ela temia aconteceu.
Numa das minhas corridas, a estratégia de frear não deu certo. Eu tropecei no 'mini-degrau' na beirada.
E eu caí. Em direção às pedras da rua.

O que aconteceu em seguida é algo do qual me lembro nitidamente. Eu sinto até hoje a sensação e me arrepio pela grandeza da verdade que nos cerca.

A queda mal tinha começado e em alguns segundos eu me epatifaria no chão.
Foi quando alguém me pegou. Eu senti dois braços me pegando antes que eu terminasse de cair. Esses dois braços me seguraram com a segurança de alguém que sabia o que estava fazendo e não tinha medo do que pudesse acontecer.
Esses dois braços me colocaram de pé novamente no lugar onde eu estava antes de tropeçar.
Meu coração estava disparado. Eu ainda sentia o medo e a adrenalina que corria nas minhas veias quando eu caí.
Isso tudo aconteceu em alguns poucos segundos antes de eu me virar para ver quem tinha me pegado e salvado minha vida.
A única pessoa que consegui enxergar foi minha mãe a alguns metros de distância em estado de choque, desesperada por que não teria como ela me salvar.
Ela diz que não viu mais ninguém ali tambem. Mas ela me viu voltando. Como quando alguém cai num vídeo e a gente volta a cena. Parece que a pessoa está levantando inversamente.
E foi isso que a minha mãe viu.
Ela me viu caindo e voltando. Como se fosse efeito especial de algum filme.

Mas não era efeito especial. Era realidade. Eu estava lá. Eu senti. Minha mãe viu.
E eu não tenho palavras para expressar o quanto eu deveria ser grato e não sou. Deus fez isso para me mostrar que ele não nos deixa acontecer nada que não será bom para nós.
Eu não sou nenhum super protegido. Eu já caí muitas vezes. Já me machuquei feio. Fico doente. Sofro muito em algumas ocasiões. Mas eu sinto Deus me livrando a todo momento de coisas que talvez eu só saberei quando chegar ao Reino.
Por essas e outras que quando me afasto dEle e prego novamente aqueles cravos nas mãos de Jesus eu me sinto miserável. Ingrato. Ingratidão é o que temos devolvido a esse Deus que nos segura no meio do "nada" que sustenta o Universo.
Eu tenho muitas experiências milagrosas que posso contar depois. Mas essa é especial. Por que essa nenhum cientista, físico, filósofo pode explicar. Eles podem até duvidar. Mas não podem tirar de mim essa experiência.
Ninguém pode.
Somente quem de deu a vida, pode tirá-la de mim. E tudo o que Ele quer é me dar mais vida. Vida em abundância. Não só a mim como para todos.
Basta aceitar.
Não é preciso ir muito longe ou ter passado por coisas extraordinárias para enxergar o Deus que não é tão invisível quanto pensamos.
É só respirar.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Estou aqui...

A chuva cai suavemente no telhado.
Eu tento desesperadamente decidir o que realmente quero. Tenho a sensação de que uma das duas opções que tenho é a que eu mais desejo, mas é a menos provável.
Ao mesmo tempo, escolhe-la parece ser uma traição comigo mesmo e com as pessoas que eu amo.
As palavras fluem. São o único meio coerente que eu tenho de expressar o que sinto. E ainda assim, essas palavras soam incoerentes.
No meio dessa confusão de paradoxos, eu não consigo enxergar nenhum palmo à minha frente.
E a verdade é que nós NUNCA conseguimos enxergar um palmo à nossa frente. Talvez possamos deduzir o que está por vir. Mas nunca sabemos ao certo.
E mesmo assim nos agarramos à esperança vã e às vezes nociva de que nós podemos controlar nosso futuro.
Mas no fim de tudo, quando as coisas realmente acontecem, percebemos que durante toda a nossa vida tentamos controlar algo que não pertence à nossa esfera de controle.
Nosso ego é tão grande que não nos permite admitir que nossa segurança real não pode ser feita por nós mesmos.
Tudo o que nós podemos fazer é nos render.
Render-nos ao único Ser no Universo que é capaz de enxergar à frente. Não apenas um palmo à frente. Ele enxerga tudo. O que passou, o que está acontecendo e tudo o que ainda vai acontecer.
Sinto uma brisa suave contornar o meu corpo suavemente.
Sinto-a como um abraço.
É um abraço confortavelmente frio e aconchegante.
Familiar.
E a sensação é de que a única coisa realmente familiar que tenho é aquele abraço de alguém que não posso ver. E é em alguém que não consigo ver que devo toda a minha vida, toda a minha devoção e toda a minha confiança.
Inseguro, hesitante e apreensivo, com o coração ferido e apertado, eu faço a única coisa que eu deveria fazer sempre: entrego meu futuro e a minha decisão a quem realmente sabe das coisas.
Deus, eu estou aqui.

Reflexões...

As pessoas costumam gostar das trevas, não por que estas sejam interessantes, mas por que escondem todos os seus medos e seus defeitos.

As pessoas não costumam gostar da luz, por que ela mostra o que elas realmente são e ilumina o caminho correto, que raramente é o mais vistoso.

A escuridão pode esconder seus medos, mas não vai derrotá-los.

Você procura algo e nunca acha? Relaxe. É que você não funciona direito nesta Terra...