Bem vindo ao meu planeta!!!

Vc deve estar se perguntando pq extraterrestre...
Bem... eu me considero um extraterrestre. Isso é multilateral. Quer dizer, gosto de criar coisas que tem varios sentidos. Esse pode ter basicamente dois. 1 - Eu sou estranho. Fato. As pessoas dizem isso e eu concordo. Não sou alguem que faz o que as pessoas esperam. Não nao sou pretensioso a ponto de achar que sou surpreendente haha... sou previsivel! Mas é que... bem... so com o tempo pra saber. 2 - Eu não pretendo morar nesse planeta atual pra semrpe... Vou tirar umas ferias dele em breve. Sou forasteiro aki. Nem tanto na localização geografica, mais no genero de sociedade mesmo.
E sobre o que eu vou escrever aqui?
Um pouco de tudo. tudo mesmo. Mas acho que nao vou conseguir evitar que ele seja 80% religioso (não religião=rótulo, dogma, denominação, mas religião = re-ligação). Enfim. Bem vindo ao meu territorio virtual. Estranho e insólito, mas verdadeiro. A proposito, as vezes esqueço q tenho blog sabe? haha
Até!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

‘Santos’ Tolos.

Evangelho segundo Mateus capítulo 25 versos 01 ao 13.
A parábola das dez virgens é bem conhecida. É simples e, para alguns, assustadora.
Tenho visto muitas pessoas aplicando essa parábola assim: as cinco virgens sábias são as pessoas que conhecem e aceitaram a Palavra de Deus, as cinco tolas são as que não deram ouvidos.
Mas o que realmente vemos naquele exemplo que Jesus deu? Nós vemos dez virgens que conheciam e aceitavam a palavra de Deus. Elas conheciam o noivo e queriam entrar no casamento. As DEZ, todas elas, sabiam como tudo funcionava, vestiam-se corretamente, conheciam o noivo, sabiam tudo o que tinham que fazer. E todas as dez deram uma cochilada antes do noivo chegar.
A diferença básica entre elas é o azeite.
Todas elas tinham azeite. Só que apenas cinco tinham azeite o suficiente para elas.
Ao contrário do que muitos pensam Jesus não contou a parábola das dez virgens visando as pessoas que não sabiam de nada.
Jesus contou essa parábola para pessoas que conheciam tudo. Como eu disse antes, todas as dez virgens tinham ‘religião’ por assim dizer. Acontece que elas não tinham a presença constante e suficiente do Espírito Santo na vida delas.
O cara pode fazer tudo. Pode ter convicção da doutrina verdadeira, pode querer estar salvo, pode vestir roupas adequadamente, pode guardar os mandamentos. Mas se não tiver o Espírito Santo e a presença de Jesus na vida, é tudo em vão.
Não adianta ter a doutrina verdadeira sem ter a Verdade.
Não adianta ter a lâmpada sem o azeite.
O problema todo não está em quem você é ou não. O problema está em quem você deixa habitar seu coração e até onde você deixa D-s tomar o controle.
Compre do bom azeite. Combate o bom combate. Conheça a Verdade.
E entre na festa.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Teófilo Otoni, 07 de fevereiro de 2010 - Para meus amigos que ficam

Eu quero partir. Eu me cansei de ficar aqui e passar sempre pela mesmice, ficar sempre na rotina insípida. Vejo algo empolgante, gigante, desafiador e talvez até medonho na minha frente. Isso me inspira medo, confusão, mas acima de tudo entusiasmo e alegria.
Mas ao partir eu sinto que um pedaço enorme de mim está ficando pra trás. Não só sinto como é a verdade. Esse pedaço de mim vai ficar aqui até que as coisas sejam melhores. Enraizado.
É a parte de mim que cresceu aqui, desenvolveu aqui, gosta daqui e gosta sobretudo das pessoas que temperaram com um gosto especial minha permanência insípida neste lugar.
Eu inevitavelmente cheguei à conclusão que já que não posso levar essa parte de mim, irei dividir esse meu eu entre todas essas pessoas que ficarão aqui. Não só por que é inevitável, mas também por que eu quero! Por que essa gente não só é motivo para eu querer ficar aqui, apesar de tudo, como essa gente também é parte de mim! Essas pessoas me ajudaram a construir quem eu sou e eu não seria o mesmo sem elas.
Pessoas que me fizeram chorar de tristeza ou alegria, mas também me fizeram sorrir para a vida quando tudo estava escuro simplesmente pelo fato de estarem comigo. Pessoas que me ensinaram que não se pode caminhar sozinho por mais que a gente queira.
Pessoas que me ajudaram a levantar quando eu caí, e pessoas que me pediram ajuda quando estavam no chão. Pessoas que por uma coisa ou outra me magoaram, ou eu mesmo os magoei por algum motivo, mas acima de tudo pessoas que eu perdoei e que me perdoaram.
Pessoas que me ensinaram que a distância às vezes é muito construtiva, mas muitas vezes dói imensamente.
Pessoas que acima de todas as coisas, me ensinaram a amar e a compartilhar esse amor.
É para essas pessoas que eu dôo essas partes de mim solenemente e digo:
Se eu pudesse os levaria pessoalmente comigo onde quer que eu fosse, mas vou levá-los no coração. Vou guardar comigo todas as boas conversas e os ótimos momentos que passamos juntos. Para sempre. Sempre virei vê-los, mas vou sentir falta dos seus rostos e gestos frequentemente nos meus fins e meios de semana. Por que se não fosse por vocês eu não seria quem eu sou hoje. Sem vocês eu não seria nada. Por que com vocês eu aprendi que o amor é a melhor coisa que podemos dar uns aos outros, independentemente do que aconteça, do que os outros pensam ou do que nós mesmos pensamos. Com vocês eu aprendi que o amor e a amizade são componentes essenciais da nossa vida. E é a partir desse princípio que eu estou indo, mas deixo com cada um de vocês uma parte de mim, e digo, sem preconceitos ou reservas que deixo também um o amor que tenho dentro de mim.
Desejo imensamente que nós subamos juntos para o céu, lado a lado e com mãos unidas, como diz o hino. Não só desejo como peço de todo meu coração que todos façamos de tudo para chegar nesse lugar onde nós nunca precisaremos nos separar.
Amo muito vocês, obrigado por existirem e por me suportarem!
Já sinto saudades.

Teófilo Otoni, 07 de fevereiro de 2010 - Para alguns amigos da Igreja que ficam,

Para alguns daqueles que fizeram meus fins de semana, minhas sextas-feiras à noite, meus sábados de manhã, de tarde e de noite, meus domingos e minhas quartas-feiras mais felizes. Aos que não citei, não fiquem tristes e nem se sintam menos importantes, vocês estão no meu coração também.

Para Adayr, um abraço e meu desejo de fazer um trio comigo e Jesus

Para Adelmo (Mano Dedé), minha eterna ‘irmandade’ e minha profunda gratidão por tudo, desde as coisas materiais até as essenciais, como alegria, ombro amigo e felicidade, pelos momentos e apoio.

Para Ademir (Mano Didi), a certeza que mesmo que tenham sido poucos os momentos que passamos, foram significativos e foram suficientes para firmar nossa amizade.

Para Adolfo, minha felicidade por vê-lo como um amigo e companheiro de lição da escola sabatina, depois de muitas orações e dificuldades.

Para Ana Caroliny (Carol), Meu abraço e minhas intensas saudades!!

Para Ana Flávia (Flavinha), um abraço carinhoso de saudades dos momentos divertidos e das brincadeiras que fizeram de nós amigos.

Para Bruna (Bruh), votos para que seja muito feliz por toda a sua vida.

Para Caio Victor (Sobrinho), minha admiração pela ótima pessoa que é, minha gratidão pela grande amizade que tem e minha eterna consideração.

Para Évelyn(Evinha), um abraço bem apertado e minha admiração pela pessoa que é e pelo talento na música.

Para Iago (Gão), minha sincera amizade, e minha confissão de que logo que nos conhecemos não o via com bons olhos, mas mudei radicalmente minha posição e agora o vejo como um irmão.

Para Ingra (Sobrinha), meus votos de que continue sendo incrível e doida à sua maneira.

Para Jaline (Já), minha eterna amizade e admiração pela pessoa maravilhosa que é.

Para Jariane (Gracinha), a segurança de que sempre será minha ‘Gracinha’, meu sentimento eterno de uma amizade insubstituível e meu abraço apertado.

Para Juliana (Juchecha), um beijo estalado na bochecha e meu desejo de que seja muito feliz e sempre sorridente, incrível e gentil como é.

Para Kélita (Kekel), minha eterna companhia e amizade, que mesmo que eu não esteja perto, nós estejamos juntos.

Para Laila (Beautiful Laila), votos de que seja sempre MARA e uma experiência em comum: ‘contos de fada são verdadeiros, não por que mostram de dragões existem, mas por que mostram que eles podem ser vencidos’.

Para Laine (Layh), minha gratidão por não fingir o que não sente e meus votos de que tente subir sempre acima do que já está.

Para Leonardo (Leo), minha amizade e meu desejo de vê-lo conversar pessoalmente com Jesus.

Para Maísa, quiquil e minha amizade sincera mesmo pelo pouco tempo que nos conhecemos.

Para Nikolas (Nil), amizade sincera, um cumprimento desbravador e muitas felicidades.

Para Warley (Wa), quiquil e muitas vitórias.

Para Wellington (Gui), minha irmandade e meus votos de felicidade eterna.

Para Todos Vocês, uma parte (em tamanho igual) de mim.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Domingo. (31 de Janeiro de 2010)

D-s é muito massa cara!
Hoje é domingo sabe? Eu geralmente não gosto muito de domingos... São deprimentes.
Mas apesar de hoje estar um dia meio melancólico (talvez por que uma das minhas primas mais chegadas esteja indo embora hoje a noite depois de um mês de férias aqui na minha cidade), eu me sinto agradecido.
Sabe, quando você tem aquela sensação de que mesmo que tudo pareça ruim agora, vai acabar bem? É a sensação que se tem quando se toma consciência da presença divina na nossa vida.
Hoje é o último dia do primeiro mês deste ano. Eu me sinto meio perdido, confuso e indeciso, mas eu sinto que D-s está aqui, que Ele está no controle e sabe o que está fazendo. Acabei de reler o finalzinho de “A Cabana”, e claro que não vou contar aqui! Seria um spoiler infeliz... Mas além de aconselhar a você ler o livro, se é que já não leu, eu queria te dizer que as experiências vividas pelo personagem principal são tudo o que D-s quer que vivamos com Ele. Da mesma maneira, mesmo que não nas mesmas circunstâncias (o que seria impossível).
Sabe, nós buscamos o melhor para nós no futuro, tentamos o tempo inteiro assegurar que estejamos bem... Ou talvez tenhamos desistido de tudo. Talvez você tenha adotado o estilo de vida “se nada der certo eu viro hippie”. Porém, eu queria citar aqui pra você uma frase que curto muito do C.S. Lewis: “Se eu encontro em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência nesse mundo pode me satisfazer, eu só posso concluir que eu não fui feito para esse lugar.”
Você pode argumentar dizendo que não sente falta de nada, que já tem o suficiente ou que algo que você ainda não fez, mas pretende pode te satisfazer.
Mas a verdade é que absolutamente nada do que você fizer vai fazer você ficar sempre satisfeito, ou assegurar para sempre sua felicidade ou segurança. E no fundo todas as pessoas sabem disso. Por que dentro de nós há um desejo insaciável e inconsciente de vida, mas não só vida, vida plena e feliz. Vida em abundância. Só que o destino é incerto e nas nossas perspectivas, todos sabemos que um dia vamos morrer. A morte é uma consequência natural de tudo o que somos e o que fazemos. E no fim, é só escuridão.
Então nós fazemos de tudo para assegurar que nossa breve ínfima existência de acordo com o que julgamos melhor. Mas não dá, não tem jeito. Se tentarmos viver procurando sinais, nunca vamos conseguir. Geralmente procuramos sinais onde achamos que eles estão e eles nunca estão onde achamos. Eles estão justamente onde nunca iríamos pensar em olhar. E eu arrisco ainda a dizer que talvez eles estejam onde você não quer olhar.
E essa é a parte difícil de encontrar o verdadeiro caminho para a vida feliz e plena que todos tanto correm atrás. Por que essa vida é Jesus. Parafraseando Blaise Pascal, “Ele é o único que tem o tamanho exato do vazio que existe dentro de nós”. É simples, mas não é fácil. Por que nós temos uma imagem pronta de Jesus e de D-s na cabeça, uma imagem formada que é quase um ídolo de opinião, mesmo pra quem despreza a religião. E para deixarmos que Ele faça sua obra em nós, nós temos que nos esvaziar completamente.
Temos que tirar TUDO de dentro de nós: vontades, desejos, preferências, dogmas, tradições, cultura, ídolos de opinião, “achismos”, idéias formadas ou concebidas, e ouso dizer que também tudo o que aprendemos ou lemos antes sobre D-s.
Tudo. Para ser mais sucinto e profundo, temos que nos esvaziar de nós mesmos.
E essa é a parte em que nós negamos, bloqueamos e não aceitamos D-s. Negamos que Ele é melhor e tem idéias melhores do que as nossas. Bloqueamos tudo o que vem dEle e que se choca com nossos gostos, desejos e opiniões. Não aceitamos que só nEle, e não nos nossos sonhos, é que vamos nos sentir plenos e felizes.
Essa é uma realidade cruel. Mas é a realidade, e eu me atrevo a afirmar que é uma realidade absoluta.
E é o que me faz perguntar agora a você e a mim: o que estamos realmente dispostos a sacrificar para encontrarmos nossa satisfação?

Relatividade.

Eu estava conversando esses dias com o meu amigo Fernando. Estávamos conversando sobre um assunto polêmico e nós tínhamos visões diferentes a respeito. Ao final da conversa eu disse a ele que respeito as opiniões de todos, mais exatamente, minhas palavras foram: “Cada um com a sua visão e todo mundo feliz.”

E realmente eu respeito muito as opiniões e crenças de outras pessoas. Muitos dos meus melhores amigos têm opiniões ou crenças totalmente diversas das minhas e eu gosto muito deles e os respeito.

Mas a realidade é que eu não acredito em relativismo ideológico. Não mesmo.

A Verdade é única e absoluta. E é uma pessoa.

Jesus.

Não há outras verdades. O resto é mentira ou o que chamam eufemicamente de meias-verdades.

A Verdade única e autêntica na qual eu acredito é Jesus. Independente da religião, dogmas, conceitos, pré-conceitos, tradições, cultura ou denominação:

Jesus é o Caminho, a VERDADE e a Vida.

Lua (29 de Janeiro de 2010)

Eu estava olhando a Lua agora a pouco. Vendo sua majestade e seu brilho, mesmo que não próprio. É muito lindo. Estava cheia. Eu vi o quanto sou pequeno. Hoje à tarde eu tomei chuva. Fazia meses que não chovia aqui, e o clima estava terrível. Então eu fui tomar um banho de chuva cantando e agradecendo a Papai pela chuva. Mas hoje também pequei. Nada que se diga: “Nossa, ele pecou, ele vai arder no mármore do inferno!”, foi o que as pessoas chamam erroneamente de ‘pecadinho’. Mas foi pecado. Eu ultimamente tenho vivido um conflito interno muito grande. Há dias bons e dias maus, espiritualmente falando, numa alternância doentia. E eu tenho consciência. É algo que me faz pensar às vezes onde está o Espírito Santo que D-s mandaria para nos falar. Mas eu esqueço, e atire a primeira pedra quem nunca esqueceu nem por um minuto, que o problema está em mim, e não em D-s. Não é Ele que se ausenta, eu que finjo que não estou vendo. Não é ele que se cala, sou eu que finjo não escutar. Ele está lá na lua, nas estrelas e nas nuvens que volta e meia cobrem-nas. Ele está nas gotas frescas da chuva de verão. Ele está na brisa suave que refresca o calor do dia. Ele está na terra molhada. No ar. Ele está na nossa respiração. A questão é: Ele está no nosso coração? Volta e meia, como diz a música de João Alexandre, temos que repensar a crença na onipresença de D-s. Deus está em todos os lugares, mas ele só habita nosso coração, nossa mente, quando permitimos. É o único lugar onde Ele pede permissão para entrar. Não por que ele precise, mas por que Ele nos ama e amor envolve respeito aos direitos do próximo. E D-s respeita o direito que Ele mesmo nos deu de escolhermos deixá-lo entrar ou não. Muitas vezes, tenho a vontade insana de ser privado do meu livre arbítrio. De dizer pra Papai: “Invada meu coração logo! Arrombe a porta e estabeleça morada!” Feliz ou infelizmente, isso não é típico de Papai. Ele pede gentilmente que o deixemos entrar. Isso é obra do Espírito Santo. E não importa a maneira que Ele usa, ele está o tempo todo sussurrando ao nosso ouvido: “Deixe-me entrar! Deixe-me reformar sua casa, deixe-me torná-lo puro e perfeito como Eu sou.” Eu não sei quais vão ser minhas escolhas, mas nesse exato momento tudo o que eu quero é abrir a porta e deixá-lo entrar. E você?