Bem vindo ao meu planeta!!!

Vc deve estar se perguntando pq extraterrestre...
Bem... eu me considero um extraterrestre. Isso é multilateral. Quer dizer, gosto de criar coisas que tem varios sentidos. Esse pode ter basicamente dois. 1 - Eu sou estranho. Fato. As pessoas dizem isso e eu concordo. Não sou alguem que faz o que as pessoas esperam. Não nao sou pretensioso a ponto de achar que sou surpreendente haha... sou previsivel! Mas é que... bem... so com o tempo pra saber. 2 - Eu não pretendo morar nesse planeta atual pra semrpe... Vou tirar umas ferias dele em breve. Sou forasteiro aki. Nem tanto na localização geografica, mais no genero de sociedade mesmo.
E sobre o que eu vou escrever aqui?
Um pouco de tudo. tudo mesmo. Mas acho que nao vou conseguir evitar que ele seja 80% religioso (não religião=rótulo, dogma, denominação, mas religião = re-ligação). Enfim. Bem vindo ao meu territorio virtual. Estranho e insólito, mas verdadeiro. A proposito, as vezes esqueço q tenho blog sabe? haha
Até!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Há algum tempo atrás assistindo "A Paixão de Cristo"


Hoje eu assisti o filme “A Paixão de Cristo”, do Mel Gibson, pela segunda vez. Uma vez eu assisti. Como um filme. Hoje eu assisti não como um filme, nem como uma lição de vida, mas como um balde de água fria em alguém que estava dormindo acordado, se é que você me entende. Eu já assisti muitos filmes sobre a Vida e a Morte de Jesus, alguns não muito bons, outros muito bons. Os dois que se destacaram foram os filmes “Jesus de Nazaré”, um filme de 1977 de Franco Zeffirelli e “A Paixão de Cristo”. O primeiro me emocionava bastante, e me senti abalado ao assistir o último pela primeira vez, mas hoje eu chorei quando assistia, sobretudo na cena em que pregam os cravos nas mãos dele. Assisti no Culto Jovem de hoje a tarde. Um sábado. Um dia em que eu estava danificado totalmente pelos meus pecados, mais ainda; eu estava me sentindo muito distante de Deus, afinal, eu estava mesmo. Quando vi aquela cena eu escondi o rosto no ombro da minha irmã que estava ao meu lado, por que estava com vergonha de que me vissem chorando, um “cara” de dezessete anos, prestes a fazer dezoito, chorando ao ver um filme. Mas aquele filme foi gravado com um impacto muito grande, fazendo tudo ficar muito real.... mais ainda por que era baseado numa história real. Mas enfim, eu chorei por que cada martelada daquela, cada milímetro que aqueles cravos afundavam na pele de Jesus, eu não podia sentir a dor física, nem a dor espiritual que Ele sentia, mas eu sentia a minha dor. Uma dor de culpa, uma dor de arrependimento, uma dor de consciência. Uma dor de reconhecimento, reconhecimento do fato de que cada pecado que eu cometo e cometi por toda a minha vida era a causa daquela dor maior que Ele sentiu. Uma dor que é insuportável. EU era o culpado, eu era a causa. Eu não estava lá fisicamente no dia, mas espiritualmente é como se eu fosse aquele soldado martelando a mão de Cristo. E era eu. O tempo todo. Adão, Eva, Judas, Pedro, Pilatos, Maria, Maria Madalena, os outros discípulos, os soldados, os fariseus, os sacerdotes, todos eles ajudaram a pregar os cravos nas mãos de Jesus, não só ajudaram como, direta e indiretamente, pregaram os cravos efetivamente. Mas eu também o fiz. Não posso acusá-los, não posso culpá-los, por que aqui, agora, neste momento, EU sou o culpado, EU crucifiquei Jesus, EU preguei os cravos. Para mim, realmente não importa como os outros pecaram, o que eles tiveram a ver com o sacrifício. Não importa o quanto eles são culpados. Importa o quanto eu sou culpado. E eu sou totalmente culpado. Minha vida inteira foi baseada em princípios religiosos que me ensinavam que Jesus morreu por mim, que eu era a causa do sofrimento dele. Mas eu nunca tinha parado para pensar em o quanto isso afetava a MINHA vida. A vida de Jesus eu sabia. Ele tinha morrido, e mais do que isso, ele tinha sofrido, sido humilhado, da forma mais cruel e violenta já feita. Mas o que isso causava ou não na minha vida eu ainda não tinha percebido. Eu vivia um cristianismo barato. Um cristianismo de tentativas frustradas de ser alguém melhor, mais parecido com Cristo. Eu tentava de todas as maneiras abandonar os meus vícios. E eu sabia que não conseguiria nunca se continuasse tentando, mas eu queria me convencer que conseguiria. Até hoje. Hoje quando vi que aquilo tudo que ele passou, todas aquelas marteladas, todas aquelas chibatadas, todas aquelas zombarias, tudo aquilo só foi feito e suportado por Ele. E, além disso, tinha sido eu quem causara aquilo. Mas ele que suportou, ele que sofreu e eu causei o sofrimento, e eu não posso me perdoar por isso, por que o perdão é um dom divino, só ele pode me perdoar, por que ele foi a vítima, só ele pode me conceder o meu perdão e só ele pode me dizer que agora eu posso me perdoar, por que ele aceitou aquilo, por que se eu tivesse feito aquilo e ele não tivesse aceitado, aí sim seria minha perdição. E Ele está aqui. Todo o tempo a me amparar e a me perdoar. E não só a mim, mas a você também, por que, queira você ou não você também está comigo nessa. Mas ele está aqui, ele está aí, pronto para nos perdoar, só que ele não pode perdoar quem não quer ser perdoado. A gente tem que aceitar o perdão dEle, e isso é engraçado por que é a gente que precisa e não aceita.
Eu não sei como será o ano que vem, a semana que vem, ou amanhã. Não sei sequer o que vai acontecer no próximo segundo. Mas nesse segundo, agora, eu sei que eu quero aceitar o perdão dele. Eu sei que eu quero ser alguém livre da culpa de ter pregado aqueles cravos. Eu sei que estou aqui para aceitar o sacrifício que ele fez.
Costumo pensar em minha vida como um filme. As vezes a gente pensa que não é uma história com tanta emoção, ação ou suspense quanto se vê em produções hollywoodianas, mas eu sei que todos nós temos nossas guerras e conflitos particulares, aqueles que temos dificuldades para vencê-los. E cada um deles que vencemos é um pedacinho de uma história emocionante, cheia de reviravoltas e vitórias e também derrotas. E as vezes as derrotas sobrepujam as vitórias e nós nos sentimos perdidos, fracos, cansados desse filme sem fim. Mas o final dessa história pode ser feliz. E tudo depende de nós. É como uma série de livros que li uma vez. O autor tinha escrito uma história com vários finais. Chegava em certa página você decidia que rumo tomar na história, e ia pra página que correspondia à ação que você escolheu. A diferença com a nossa história particular é que a gente não pode voltar para a página da decisão para escolher o outro caminho. A outra diferença é que Deus te mostra qual é o caminho certo, mas Ele só te mostra, não te empurra. A decisão é sua. Você Decide. E se você decidir pelo caminho que Jesus te mostra, com certeza o final vai ser feliz. Fico pensando no dia em que eu vou vê-lo em carne e osso. No dia em que vou finalmente sentir as cicatrizes que eu mesmo deixei no meu Salvador. Aí vai ser o final feliz da minha história. Mas a gente sabe que a história dos personagens que tem final feliz, termina quando o filme acaba. A vida continua. E a partir do momento que você, e que eu, admitirmos e confessarmos que fomos nós que pregamos os cravos e Ele nos perdoar, então nosso final estará escrito. Um final feliz, e depois desse final, a vida vai continuar, e vai continuar eternamente. Literalmente com um “felizes PARA SEMPRE”.
É só sentir. É só decidir. Eu tomei minha decisão hoje e quero mantê-la. E sei que Ele vai me ajudar nisso, por que sozinho eu nunca, nunca vou conseguir. Eu oro sinceramente para que eu sempre mantenha minha decisão, e para que se você que estiver lendo isso agora tiver tomado sua decisão ao lado dEle também a mantenha, para que depois do final feliz a gente se encontre. Então iremos juntos abraçá-lo e agradecê-lo por tudo. E eu estou ansioso para isso. Sussurrar ao ouvido dele: “Jesus, eu te amo, de todo o meu coração, eu te amo, muito, muito obrigado por tudo.”
Faz algum tempo que queria escrever este livro, mas só hoje entendi o verdadeiro significado do título dele. São duas notícias. A ruim é que fui eu, e foi você também, quem pregou os cravos nas mãos inocentes do Filho de Deus. A boa é que Ele nos perdoa, que Ele nos ama, e que está vindo buscar a gente para ir morar com Ele.
É só querer.
Abandonar as coisas passageiras que amamos, pode ser muito difícil, mas tudo fica mais fácil quando deixamos Ele fazer isso por nós. A escolha é sua. A escolha é minha. A escolha é dos que pregaram os cravos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário