Sábado, 19 de setembro de 2009
Meu amigo Rodrigo esses dias me contou mais ou menos a crença dele. Ele não acredita em Jesus Cristo como salvador, ele acredita no ser humano como seu próprio salvador. Outro amigo meu, virtual, me disse que acredita que o ser humano é o seu próprio deus, que todos temos uma divindade dentro de nós.
No dia em que me falaram isso não entramos em uma conversa a respeito. E por falar em respeito não quero que pensem mal de mim, eu respeito as crenças deles e gosto deles realmente independente do que acreditam. Mas hoje eu estava pensando: eu tenho quase certeza que se o ser humano tivesse a capacidade de salvar a si mesmo ou fosse algum tipo de divindade, das duas uma: ou o mundo estava muito melhor de se viver do que está hoje ou todo mundo já teria se matado.
O ser humano é extremamente egocêntrico e adora pensar em si mesmo como sua própria sustentação. Não falo de pessoas céticas quanto a espiritualidade e relação Deus-Homem, a maior parte desses egocêntricos se encontra entre aqueles que tentam seguir a vontade de Deus sozinhos, sem ajuda dEle(me incluo ai as vezes). Pobres seres humanos!
É até uma questão histórica esse negócio do homem querer ser independente. No mesmo período histórico no qual as pessoas que buscavam uma re-ligação com D-s resolveram se atentar a três princípios básicos da espiritualidade baseada em Cristo (1 – Deus é o Criador de Tudo e sem Ele nada é possível; 2 – O ser humano não pode realizar nada independente de Deus; 3 – Não há vida eterna sem Cristo), surgem três grandes ideais muito difundidos no mundo de hoje que entram em conflito com os três princípios cristãos (1 – As raízes do Evolucionismo; 2 – Os ideais –sobretudo marxistas – do homem auto suficiente como seu próprio D-s; 3 – O inicio das idéias espiritualistas a respeito de vida após a morte independente de Deus).
Mas a humanidade melhora? Prega-se igualdade, paz e altruísmo das pessoas quando ninguém quer pensar mais no outro do que em si mesmo, afinal, só assim seria possível a paz.
E quem geralmente não quer uma humanidade melhor, que todo mundo se dane e coisa e tal, acaba sem encontrar um sentido real na vida e vive superficialmente buscando agarrar-se nas varias maneiras inúteis de se extravasar (desde simples musica até assassinato, passando por drogas e falsas experiências religiosas).
Até hoje, depois que declarou sua independência de D-s no Jardim do Éden, o ser humano não está satisfeito com essa independência maldita.
O ser humano gosta muito de adotar aquela filosofia de vida da commu no Orkut: Eu não me acho, eu sou!!
Mas o que é o ser humano senão uma partícula ínfima de poeira (ou até sujeira) no universo?
A verdade é que não somos nada, não depois que escolhemos a independência, depois que resolvemos nos evoluir por nossos próprios méritos, seja física, social ou espiritualmente.
O único ser no universo que pode usar essa filosofia é Deus, independentemente da existência física dEle ou não (isso já outra história, tem a ver com crer e não com existir)
É o único que pode virar e falar: “eu não me acho, EU SOU”
E nem por isso Ele se coloca nessa posição para nos obrigar a servi-lo ou acreditar nele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário